Hoje busco as coisas mais (in)úteis para apaziguar esta mania de ver poesia e me arder por vê-las sozinhas neste mundo!
Os pássaros que cantam avisando-me que a chuva voltará; o cachorro ainda molhado andando em vão à procura de muitas pernas que andam no centro da cidade para encontrar um coração; a mãe que cuida do filho; a música que vem não sei de onde.
Busco as coisas ou elas me encontram? Mistério inútil!
O entrelaçamento entre mim e as coisas neste estado bruto me dá a certeza de que ser humano não é tarefa fácil quando as pessoas desejam apenas esquecer que são.
Gilbert Simondon
Há 3 semanas
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