sexta-feira, 29 de maio de 2009

Coisas de inverno

Inverno é uma estação que não é para mim...

O nariz fica sempre vermelho como uma rena que eu imaginava das lendas de Papai Noel

A voz fanha me envergonha toda a vez que eu atendo um telefone

Espirro desde o momento em que abro os olhos e me deito, ou seja, durante todo o dia.

A quantidade de roupa me deixa desconfortável. Meia, bota, calça, camisa, camisa de frio, outra camisa pra quando volta tarde de onde você estiver. É muito chato isto! E quando tira tudo para ir para o banho? Ave- maria três vezes para aguentar frio

Gosto mesmo do frio apenas para tomar vinho e comer... aí sim sinto que morar na Europa deve até ser bom!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Preciso pensar no que preciso para não precisar mais

Preciso voltar a ler coisas que não sejam especificamente de filosofia

Preciso voltar a estudar Francês de forma sistematizada

Preciso descobrir algo que me faça sair da inércia e me emagreça sem ser kickboxing ( coisa mais chata de se fazer, ora, ora).

Preciso gostar do ócio de vez em quando, afinal, os encontros de hoje usam do "fazer nada, falar de nada, rir do nada" e preciso entrar neste novo contexto.

Preciso urgente de um rímel que aumente a intensidade dos meus olhos

Preciso amar menos ou amar melhor?? Preciso amar aprendendo sempre a viver este sentimento

Preciso sofrer menos pelos homens miseráveis

Preciso pensar mais em Deus ou ter mais fé em Deus? Preciso disto com máxima urgência

Preciso de um poema que tatue minha alma como o Cântigo Negro" , do poeta José Régio

Preciso pintar mais meus cabelos para ficar da forma que me sentirei plena

Preciso ter coragem de voltar a dirigir e também de entrar na aula de direção ( ser carona cansa)

Preciso listar mais coisas que preciso e tentar não precisar mais delas.

domingo, 3 de maio de 2009

O mundo é um grande palco

" temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos, entrando em cena no palco da vida. Cidadão não é aquele que vivem em sociedade, é aquele que a transforma." Augusto Boal


Ontem morreu o Augusto Boal... grande nome do teatro brasileiro.

Soube da notícia apenas hoje de noite pela voz de meu pai que entrou manso em meu quarto e me perguntou se sabia da triste nova da morte desta grande referência para mim...

Ando pensando demasiadamente na questão da finitude humana!O que deixamos, o que fazemos com a temporalidade que é dada a cada um de nós... Cada dia sinto maior a responsabilidade de existir, de estar no mundo!

Sem dúvida alguma Boal compreendia a importância da autenticidade, a responsabilidade de estar no mundo e transformá-lo.

E compreendo... em devaneios...

Que alguns vivem... mas outros não morrem nunca!